O Unix foi
desenvolvido no final da década 60 pela empresa Bell Labs da AT & T. Desde
suas primeiras versões, já traziam alguns atributos de estrutura e design
importantes e que vivem até hoje em suas variantes.
Uma delas é a
"filosofia Unix" de criação de utilitários pequenos e modulares, algo
como: "faça alguma coisa e faça-a bem!". Nele Unix também existe um
sistema de estrutura de arquivos bastante útil, que poderia ser utilizado pelos
programas e suas ligações de arquivos.
Há 40 anos o
Unix possuía recursos que eram novidades e fortes diferenciais para a escolha
de um sistema operacional. Como propor um sistema multitarefa, capaz de
executar dezenas de processos simultaneamente e o suporte a multiusuário.
Outro fator
foi ele ter funcionado sob uma licença livre em seus primeiros anos de vida,
tendo sido distribuído gratuitamente para universidades e órgãos governamentais
dos Estados Unidos. Apenas depois de algum tempo a licença se tornou
proprietária.
Contudo, a
maioria dos sistemas criados com base no Unix funciona sob um sistema total ou
parcial de código aberto. Desse modo, a proliferação do sistema foi
impulsionada pela licença livre.
Ambiente
gráfico X rodando no Unix no final dos anos 80. (Fonte da imagem: Liberal
Classic)
Hoje em dia,
os sistemas Unix estão muito presentes nos meios profissionais e universitários
graças à sua grande estabilidade, ao seu nível de segurança elevado e ao
respeito dos grandes padrões, nomeadamente em matéria de rede.
A criação do UNIX foi de uma importância vital para a computação. A distribuição de sei código-fonte deu origem ao kernel Linux, também de grande importância na computação, como mostrado em suas postagens posteriores e à linguagem C, uma das mais utilizadas no mundo desde a década de 80, a qual originou outras linguagens de suma importância como Python, Java, C++, etc.
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